quinta-feira, 29 de maio de 2008

Frota 6,3% maior em 2007


A frota brasileira de veículos encerrou o ano passado com estimadas 26 milhões de unidades em circulação. O percentual de crescimento foi o maior registrado desde 1995.


Quase 26 milhões de veículos circulam por ruas e estradas brasileiras em 2007, o crescimento da frota sobre a do ano anterior foi de 6,3%, o maior percentual desde 1995 ( o levantamento começou a ser feito em 1992).

A idade média diminuiu um pouco e chegou a nove anos e dois meses, semelhante a média européia e da América do Norte. Segundo Bruno Serra, coordenador da Comissão de Forecast do Sindipeças , responsável pelo levantamento, ainda não houve tempo para maior renovação da prota do país porque, apesar do crescimento consiste da venda de carros novos a partir de 2004, a quantidade de antigos é muito grande e eles deixam de circular aos poucos.

A vida útil de um automóvel de passeio, que representa 80% da frota, é de aproximadamente 20 anos. A paticipação percentual dos veículos de 16 a 20 anos e com amis de 21 anos, respectivamente 10% e 6%, manteve-se em 2007 igual a do ano anterior. A faixa dos mais novos, de até três anos, cresceu dois pontos percentuais, passando de 21% a 23% no ano passado. "O processo de renovação ocorre, mas é gradual". Os cálculos do Sindipeças consideram o sucateamento de 1,5% ao ano, proncipalmente por roube sem recuperação e perda total em acidente.

O diagnóstico da frota brasileira é um dos trabalhos do Sindipeças mais requisitados pelo mercado. Os cálculos, antes manuais, são feitos eletronicamente, pelo Sistema de Informações de Frota e Demanda, que considera a demanda por modelos, com detalhamento com versão e motorização. Baseadas nesses dados, as empresas projetam sua participação no mercado de reposição.



Carro de representante comercial pode ficar isento de IPI

O Projeto de Lei 2462/07 apresentado por um deputado, isenta do I posto sobre produtos Industrializados (IPI) os veículos utilizadosna atividade de representação comercial. Assim como o taxista que já conta com essa isenção, o representante comercial usa o veículo como meio de trabalho e também necessita de benefício. " E uma questão de isonomia", alega, lembrando que a representação comercial exige constantee ininterrupta mobilidade. " O desgaste na consevação do veículo, as condições inadequadas das vias publicas e os elevados custos de manutenção e reposição de peças dificultam o exercício da profissão", o projeto inclui na Lei 8.989/98 - que isenta IPI a aquisição de automóveis para uso no tarnsporte de autônomo de passageiros, e também por pesoas portadoras de deficiência física - dispositivo que estende a isenção aos profissionais habilitados que, comprovadamente, utilizem o veículo para exercer atividades de representação comercial.
Tramitação:
Sujeito a análise em caráter conclusivo, o projeto será examinado pelas Comissões de Finaças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.