quinta-feira, 19 de junho de 2008

Conhecendo o CATALISADOR




O catalisador é obrigatório desde a década de 90 e passou a ser um dos itens analisados pela inspeção veicular. Selecionamos algumas duvidas comuns sobre catalisador e trazemos a seguir importantes esclarecimentos.

De que é formado o catalisador?
O catalisador tem como componentes manta e cerâmica. Seu processo de fabricação é todo automatizado. O catalisador é uma peça que contem materiais nobres. Peças de origem duvidosa custam menos que as originais, mas não funciona como sua verdadeira finalidade.

Qual prazo recomendado para a troca de peça?
Os fabricantes recomendam que a peça original, instalada na montagem da produção de veículo novo, seja substituída com 80 mil km. Já as peças de reposição, segundo a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (conama), nº 282/2001 tem durabilidade mínima de 40 mil km, quando então devem ser substituídas.

Cada modelo de veículo necessita de uma catalisador especifico?
Sim, o catalisador deve ser especifico, com volume próprio de conversão. Um conversor catalítico inadequado compromete a conversão de gases ofensivos em gases inofensivos e água.

Como saber se o carro esta emitindo o nível de poluentes de acordo coma legislação?
Erga o carro em um elevador. Em uma checagem rápida já é possível verificar se há sinais de batida na peça. Outra forma é balançar o catalisador. Se ele fizer ruído podem existir partes soltas do componente. Mas, somente uma análise de gases realizada por equipamentos especializados constatara que o catalisador não esta funcionando. Outro método utilizado é a diferença de temperatura medida nos cones com o termômetro infravermelho. A análise deve ser feita por profissionais especializados em oficina de confiança.

Combustível ruim encurta a vida do catalisador?
Sim. O catalisador tem a vida útil que pode ser encurtada por causa de vários fatores. A peça pode ser danificada pelo uso de combustíveis de ma qualidade, alteração no lubrificante do motor, furos no sistema de escapamento (na parte localizada antes do catalisador) ou choques mecânicos e batidas. Também interfere no sistema de entrada de água na tabulação, a limpeza de bicos injetores com produtos químicos não recomendados pelo fabricante, desgaste excessivo dos componentes internos do motor e a modificação no escapamento original. A peça ainda pode trincar, quebrar, entupir e a cerâmica pode derreter. Nestes casos, a troca deve ser imediata.

Quais os procedimentos importantes para avaliação no momento da aplicação dos catalisadores?
Verifique a qualidade do combustível; verifique o sistema de injeção para evitar que o combustível vá para o interior do catalisador não danificado a manta; mantenha toda a parte elétrica sempre revisada; não coloque aditivos no combustível ou no óleo lubrificante; não permita a entrada de água pela ponteira quando o escapamento estiver aquecido.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Aprenda com os erros dos outros

Errar é humano, aprender com os erros dos outros é divino. Assim deveria ser o provérbio, já que nos pouparia muito tempo, o que no balcão de autopeças também significa dinheiro.
Vejamos um exemplo recente. Na segunda etapa da Copa Nextel Stock Car, no dia 4 de maio, no Autódromo Nelson Piquet, em Brasília, presenciamos uma situação e que o erro de uma pessoa prejudicou 34 competidores e determinou o resultado da corrida.
O diretor da prova e os comissários esportivos funcionam como bandeirinhas, cobrando dos pilotos o cumprimento das regras técnicas e de conduta. Uma dessas regras se referia a abertura para o pit stop, que apesar de definida para um determinado momento da prova, acabou sendo alterada e sinalizada durante a corrida. O efeito disso foi drástico para os 34 que corriam a uma velocidade próxima aos 180km por hora. Muitos pilotos pararam e outras equipes se aproveitaram do erro para ganhar posição.
Quebrar um procedimento nesse caso provocou um equívoco e nos mostrou que um mesmo diretor de prova capacitado e com muita experiência esta sujeito ao erro.
E nos podemos aprender pela simples observação, registrando o ocorrido para evitá-lo, já que, aprender pelos nossos próprios erros é caro em todos os sentidos. Alem do prejuízo financeiro, pode nos custar auto-estima, amor próprio e ate a frustração de não atingir um sonho. Lembre-se da fábula da cigarra que só entendeu porque as formigas trabalharam arduamente durante o verão para estocar comida depois de enfrentar a fome e o frio do inverno.
Um caminho nada fácil e que poderia ser evitado.
Como piloto, aprendo muito com os erros dos outros, porque me servem de lição. Um balconista que não da atenção ao cliente e não fornece a peça adequada prejudica a sua venda, porque insistiu em um erro que ele certamente já presenciou com um colega ou, ainda, como cliente. E há outros erros no dia-a-dia do balcão e que envolvem a venda de autopeças, como desconhecer o processo de decisão do cliente e forçar a compra rápida. Ser passivo na negociação ou ignorar as necessidades do cliente e sazonalidades da venda no balcão de autopeças. Outro erro tem sido abordado constantemente nessa coluna, que é não trabalhar em equipe. Assim, você perde o referencial de crescimento e desconhece o que é ajuda mútua.
Enfim, nas pistas ou no balcão de autopeças, a visa é um eterno aprendizado, e é com atenção e disposição para fazer bem o seu trabalho, e observando o seu redor, que você aprendera a evitar erros.